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Amazônia: O Brasil não deve desculpas a ninguém

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Bem além de um tradicional discurso anual de abertura da convenção da ONU pelo Brasil, o presidente Jair Bolsonaro lembrou o mundo do exemplo que somos no tocante aos cuidados com nossa Amazônia e como provedor mundial de alimentos, dentre outras tantas qualidades que nossa amada pátria possui, ao mesmo tempo que demonstrou perfeito alinhamento com nossos valores e princípios.

Não temos motivos para nos envergonhar.

Como uma autêntica afronta à problemática malthusiana, o Brasil segue entre as dez maiores economias mundiais, além de liderar a produção agrícola, sendo o responsável pela segurança alimentar de um sexto da população mundial utilizando apenas 27% do território nacional para a pecuária e agricultura, mantendo 66% de mata florestal nativa, intocada bem como éramos há 500 anos. Nação nenhuma tem conseguido tamanha proeza.

Claro que isso nos torna alvo de constantes tentativas de sabotagem e ativismos contra o rigor da nossa conduta de conservação.

O que é lamentável é ver alguns brasileiros quase que se desculpando perante o mundo como se alguém no planeta conseguisse fazer o que já fizemos no tocante a observação as leis ambientais.

Qualquer habitante próximo a mata sabe que galho verde não pega fogo.

Além disso, a alta umidade da floresta amazônica impede a proliferação das queimadas naquela região. Também sabe que secas são periódicas e é natural que queimadas ocorram. O que precisa ser amplamente divulgado é que há diferenças entre queimada e incêndio.

O primeiro é controlado enquanto o segundo não. Quem não faz distinção entre ambos e confunde propositadamente o primeiro pelo segundo está agindo de pura má fé para tentar convencer a opinião pública em favor de seus argumentos que geralmente são os de nos colocar no banco dos réus da preservação ambiental.

Curiosamente, aqueles que alegam que a Amazônia está pegando fogo por culpa do governo federal são os mesmos que se calam diante dos incêndios da Flórida, nos EUA, cujo governo local é alinhado com a mesma militância revolucionária que se contrapõe às políticas brasileiras. Lá a culpa é das mudanças climáticas!

O presidente norte americano Donald Trump deu “nome aos bois” apontando os responsáveis pela degradação do meio ambiente que nenhuma manifestação de repúdio recebeu dos mesmos ativistas que hipocritamente alegam defender o meio ambiente. A saber, a China.

Onde estavam os ambientalistas quando os bancos de corais no mar do Sul da China foram destruídos para dar lugar a bases militares? Também não se ouviu uma palavra contra a pesca predatória de mais de 200 embarcações chinesas ameaçando as ilhas Galápagos. No entanto, não falta disposição para nos acusar sobre aquilo que somos melhores dentre os melhores do mundo; preservar o meio ambiente.

O Brasil não deve desculpas a ninguém! Como bem disse nosso presidente Bolsonaro, seguimos mantendo "a melhor legislação do planeta". Não podemos tolerar tamanha afronta de países e organizações internacionais dizendo o que temos que fazer sendo que eles é quem deveriam estar nos seguindo como exemplo.

Alan Lopes

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