Delcídio não se convence que sua chance é a delação e tenta mais uma cartada no STF

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Disposto ou ‘convencido’ por ‘forças ocultas’ a não delatar, o senador Delcídio do Amaral, preso desde novembro do ano passado, por envolvimento na Operação Lava Jato, tenta mais uma cartada no Supremo Tribunal Federal (STF).

Alegando ter sido vítima de uma ‘armadilha’, os advogados requereram a anulação da gravação usada como prova para justificar a prisão do parlamentar.

Na petição, os advogados alegam que o áudio não é válido, por ter sido gravado pelo filho do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, sem que Delcídio tivesse conhecimento.

"Fica evidente que a reunião marcada por Bernardo Cerveró buscava trazer o senador para uma armadilha, engendrada por ele. Cabe rememorar que a atuação típica de um agente infiltrado exige prévia autorização judicial, não sendo possível que ela decorra de acordos entre o Ministério Público Federal e quem quer que seja", argumenta a defesa.

A prisão foi embasada por esta gravação apresentada à Procuradoria-Geral da República  por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor. Segundo a procuradoria, o senador ofereceu R$ 50 mil por mês para a família de Cerveró e mais um plano de fuga para que o ex-diretor deixasse o país. Os fatos ocorreram em uma reunião na qual estivam presentes Bernardo, Edson Ribeiro, ex-advogado de Cerveró e Delcídio. O objetivo de Delcídio era evitar que o ex-diretor fizesse acordo de delação premiada, segundo os procuradores.

Além de Delcício do Amaral, continuam presos o chefe de gabinete do senador, Diogo Ferreira, e Edson Ribeiro. Todos cumprem prisão preventiva em Brasília.

Quase impossível que o senador obtenha sucesso. O grande problema da tal gravação é que ela atingiu certeiramente diversos ministros do STF.

O ex-lider de Dilma, ex-todo poderoso, falou demais...

da Redação

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